Mais de um quinto dos recenseados nos Açores são eleitores-fantasma e cerca de um quarto está recenseado na ilha de São Miguel. Segundo o jornal Público, dos quase 225 mil eleitores açorianos inscritos, 45 mil só existem nos cadernos eleitorais. Esta realidade tem aumentado a abstenção na região autónoma e poderia ter levado a um aumento de deputados, se o Parlamento Regional não tivesse aprovado em Abril uma "lei-travão" que fixa em 57 o número máximo de eleitos.