O Governo Regional reafirmou hoje no Parlamento açoriano que não concorda com o aumento do horário de trabalho para as 40 horas na função pública mas admitiu que o governo não tem competência para reduzi-lo. Sérgio Ávila, vice-presidente do Executivo, falava numa interpelação ao governo regional sobre a duração e organização do trabalho na Administração Pública Regional, apresentada pelo PPM. Paulo Estêvão, líder do PPM, defende que o aumento do horário de trabalho é "injusto e ilegal" e que significa um retrocesso laboral de décadas. O líder do PPM informou também que a assembleia convocou um plenário extraordinário para 21 de Outubro, a pedido de todas as forças parlamentares, com o objectivo de aprovar legislação regional sobre esta matéria.