O Grupo de Trabalho criado pela Assembleia Legislativa dos Açores (ARLA) para definir o serviço público de audiovisual contesta a solução de "janela" de 6 horas diárias e defende a criação de uma nova empresa regional. Estas são algumas das conclusões do relatório, a que a Lusa teve acesso, e que foi ontem entregue pelo coordenador do grupo de trabalho ao presidente do Parlamento açoriano, que deverá agendar a sua apresentação e discussão para a sessão plenária de Julho. Os autores do documento entendem que a existência de 6 horas de emissão de televisão regional, concentradas no período da tarde e da noite, "não atende à especificidade do perfil de espectadores dos Açores", o que poderá provocar "perda de audiências". Por isso, recomendam a transmissão de programas regionais "em todos os períodos de emissão que sejam considerados significativos" pelos estudos de audiência que entretanto venham a ser realizados por "entidades independentes". O relatório defende ainda que o serviço público de audiovisual nos Açores seja assegurado por uma empresa do universo da RTP, S.A., mas com "autonomia financeira, administrativa e editorial", de forma a assegurar uma "melhor gestão dos recursos humanos, financeiros e materiais disponíveis". Lusa/Rádio Pico