O deputado do PSD/Açores Joaquim Machado afirmou ontem que o Orçamento para 2026 é um sinal de compromisso do Governo para com os açorianos.
O documento dá prioridade ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e à execução dos fundos comunitários, mas também dá continuidade ao COMPAMID que apoia na compra de medicamentos mais de 25 mil idosos, o aumento do “cheque pequenino”, o mesmo sucedendo com o complemento ao abono de família e creches gratuitas para 4000 crianças.
A manutenção do diferencial fiscal e manutenção dos impostos mais baixos, permitindo “a confiança e o poder de compra dos açorianos” são outros exemplos apontados por Joaquim Machado de que o orçamento vai para além do PRR.
O parlamentar garantiu que as escolhas do Governo de José Manuel Bolieiro “são claras”, sendo que “a Educação, a Saúde e a Segurança Social consomem metade do Orçamento, sendo gastos todos os dias 2,9 milhões de euros nestes sectores.
Joaquim Machado garantiu ainda que “o caminho que estão a percorrer é de confiança, de responsabilidade e de progresso”, colocando os Açores “no centro das decisões”.
Ideia diferente tem a bancada do Grupo Parlamentar do PS/Açores. Carlos Silva afirmou que o Plano e Orçamento da Região para 2026 confirma “o maior ciclo de endividamento, desequilíbrio e dependência externa das últimas décadas”, responsabilizando a governação de José Manuel Bolieiro por ter conduzido os Açores a uma situação de “risco e perda de autonomia financeira”.
Carlos Silva recordou que em 2020, o Governo prometeu “pagar o que deve” e “não gastar mais do que tem”, mas fez precisamente o oposto.
O parlamentar socialista alertou ainda que a governação atual já conduziu a região a um buraco financeiro de 1.400 milhões de euros, deixando os Açores “sem margem de manobra e sem capacidade de decisão”.
