Foi submetida este sábado a petição pelo aumento das condições de operacionalidade do aeroporto do Pico, numa cerimónia simples mas que contou com a presença dos três presidente de câmara do Pico, deputados regionais e várias pessoas que se juntaram a este ato. Ivo Sousa, Bruno Rodrigues e Luís Ferreira, autores desta iniciativa, recordaram que em julho de 2002, foi consignada a empreitada de ampliação da pista do Aeroporto do Pico e os resultados dessa intervenção permitiram mais ligações diretas com Lisboa, as quais têm vindo a aumentar a cada ano que passa. Contudo, existem limitações devido ao comprimento da pista, não conseguindo descolar um A320 com o peso máximo permitido ficando carga atrás e em dias de muita chuva, o avião não consegue aterrar no Pico, razões também apontadas pela TUI para não voltar ao Pico. Também os peticionários relembram a posição estratégica do Pico, uma vez que em menos de uma hora os passageiros chegam ao Faial e em menos de hora e meia, conseguem chegar a São Jorge recorrendo ao transporte marítimo regular. A opção obteve 2351 assinaturas, tantas quantas a altura do ponto mais alto de Portugal. A petição foi remetida ao Parlamento Açoriano e deve ser debatida em breve em plenário. A petição solicita aos órgãos de governo próprio que envidem todos os esforços para dotar o Aeroporto do Pico com mais e melhores condições de operacionalidade, nomeadamente que o comprimento da pista seja aumentado, de forma assegurar a operação sem limitações de "payload" para as aeronaves das famílias Airbus A320 e Boeing 737 e que a pista seja ranhurada (implementação de "grooving") em toda a sua extensão, de forma a minorar os efeitos adversos para as aterragens provocados pela chuva que frequentemente cai sobre o território açoriano.