

O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, destacou a importância da aprovação do Regulamento de apoio à constituição e dinamização das Escolas de Infantes e Cadetes da Região Autónoma dos Açores, já publicado em Jornal Oficial.
Segundo Alonso Miguel, “este diploma permite definir as regras de constituição, funcionamento e apoio às Escolas de Infantes e Cadetes, assegurando condições para a sua dinamização e sustentabilidade em todos os corpos de bombeiros da Região”.
O governante sublinhou que “a região é pioneira no país com a criação de um enquadramento normativo próprio para estas escolas”, que constituem um espaço privilegiado de instrução e formação de crianças e jovens, entre os seis e os 16 anos, nas áreas da cidadania, voluntariado e proteção e socorro.
Entre as medidas aprovadas, Alonso Miguel destacou “os apoios financeiros anuais de 40 euros, por cada Infante ou Cadete, destinados à comparticipação de fardamento e de 300 euros, por escola, para a dinamização do plano de atividades”.
As escolas dos corpos de bombeiros destinam-se a duas faixas etárias: aos Infantes, entre os seis e os 13 anos, que recebem formação orientada para a aprendizagem de valores fundamentais como disciplina, respeito, trabalho em equipa, primeiros socorros e noções básicas de proteção civil, e aos Cadetes, entre os 14 e os 16 anos, que têm acesso a formação mais avançada, incluindo conteúdo técnicos relacionados com combate a incêndios, salvamento e outras atividades operacionais.
Nos Açores existem, atualmente, 10 Escolas de Infantes e Cadetes ativas: nos Corpos de Bombeiros de Santa Maria, Ponta Delgada, Ribeira Grande, Vila Franca do Campo, Povoação, Nordeste, Calheta, São Roque do Pico, Faial e Santa Cruz das Flores, totalizando 251 elementos inscritos.
GRA/RP