Os trabalhadores da EDA querem uma "discriminação positiva" equivalente à adotada na CGD e na TAP, através da aplicação da tabela da chamada renumeração complementar existente nos Açores. Para o presidente da comissão de trabalhadores da elétrica açoriana, a remuneração complementar seria uma forma de compensar os cortes salariais previstos no Orçamento de Estado e de incentivar os trabalhadores a realizarem horas extra. A remuneração complementar atribuída à administração pública regional foi criada em 2000 pelo GR e nunca beneficiou os trabalhadores da elétrica açoriana. António Melo questiona ainda “onde está a ética e a moral quando os resultados positivos da empresa aumentam, por via da retenção dos vencimentos dos trabalhadores, que ficam na EDA”.