A greve geral do dia 11 de dezembro, convocada pela CGTP e UGT contra o pacote laboral proposto pelo Governo da República, também se fez sentir nos Açores.
Segundo as centrais sindicais, a adesão foi significativa nas escolas, na saúde e mesmo nas deslocações aéreas interilhas, onde até os voos de serviço mínimo foram cancelados pela adesão da meteorologia.
Na ilha do Pico, os assistentes operacionais e os educadores de infância da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico concentraram-se junto à entrada do estabelecimento de ensino para manifestar o seu desagrado com a situação atual e reivindicar valorizações na carreira, o reforço de pessoal e manifestar a sua preocupação com a liberalização dos despedimentos, a precariedade laboral, a desregulação de horários e os direitos de parentalidade, entre outras alterações propostas à Lei Laboral. Joana Freitas foi a assistente operacional que partilhou o seu desagrado.
A falta de recursos humanos é um problema, como refere Paula Silva, educadora de infância.
Quanto ao dia de hoje, a nova paralização convocada pelos sindicatos privados da função pública continuam a ter impacto nas escolas. Por exemplo, a Escola Cardeal Costa Nunes, na Madalena, e a Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico estão fechadas e há constrangimentos na área da saúde, onde estão a ser aplicados os serviços mínimos.
RP
