Aeroporto do Pico assume uma centralidade que deve ser desenvolvida uma vez que serve bem São Jorge e o Faial

O aeroporto do Pico assume uma centralidade que deve ser desenvolvida uma vez que serve bem São Jorge e o Faial.
A opinião é de António Cansado, antigo presidente da transportadora aérea açoriana Sata, que falava no programa Em Foco da Rádio Pico.
Questionado sobre o investimento necessário para o aeroporto do Pico, o ex-presidente reconhece que é necessário fazer o grooving na pista e proceder á sua ampliação, com custos muito mais reduzidos do que no aeroporto do Faial e acrescenta que se os picoenses podem entrar e sair pelo Faial também os faialenses podem entrar e sair pelo Pico.
Quando se fala em operacionalidade António Cansado admite que não são para os voos entre ilhas mas para voos com o exterior e até quem sabe internacionais.
António Cansado reconhece que o Pico vai ser o ponto-chave do turismo no triângulo e no grupo central daí ser necessário acautelar todas as possibilidades de expansão.
O ex-presidente entende que o ILS no aeroporto do Pico é uma mais-valia e garante que está a funcionar correctamente faltando apenas a sua certificação.
Sobre os custos de aumentar a pista Lizuarte Machado, deputado pelo PS, reforça que para ampliar o aeroporto do Pico em 400 metros são necessários 6,5 milhões de euros e para aumentar o do Faial, nos mesmos 400 metros, são necessários cerca de 50 milhões de euros, divulgando um estudo feito pela ANA, entidade que gere o aeroporto Faialense.
Considerando as três gatways com obrigações de serviço publico, Santa Maria, Horta, e Pico, Lizuarte Machado informou que em 2015 o prejuízo global destas gatways foi de 5,5 milhões de euros, sendo a do Faial responsável por 63% desses prejuízos. No primeiro semestre deste ano melhorou mas ainda assim é responsável por um prejuízo de mais de 50%.
Simas Santos, reconhece que o triângulo tem uma oferta turística apenas comparável com São Miguel, daí fazer todo o sentido existir um aeroporto internacional para operações charters que possam surgir da europa e dos Estados Unidos da América e Canadá.

Emanuel Pereira/RP

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