CI do Pico chumba abertura da representatividade a instituições sem sede na ilha

O Conselho de Ilha (CI) do Pico chumbou ontem a abertura da representatividade a instituições que não têm sede na ilha.
A questão não estava na ordem de trabalhos mas acabou por marcar a reunião extraordinária de março e um dos conselheiros chegou mesmo a dizer que “aprovar esta abertura seria abrir uma caixa de pandora que no futuro poderia trazer problemas”.
Para Daniel Rosa, que esteve presente em representação da ACIP, “a lei é muito clara, ou seja, é dar voz às instituições que têm sede na ilha do Pico”.
Os conselheiros aprovaram também, por unanimidade, as alterações propostas pelo BE e pelo PSD ao Regime Jurídico deste órgão mas concordaram também que para além de dois representantes de associações culturais, devem estar presentes dois representantes de associações desportivas e dois representantes de associações de juventude.
Na reunião de ontem, os conselheiros aprovaram também, por unanimidade, que os deputados eleitos pela ilha devem ter assento no CI. Para Lizuarte Machado, esta é uma questão de coerência e "se os deputados não votam no CI porque votam na Assembleia Regional então também os representantes de Assembleias Municipais e das Câmaras Municipais não votariam no CI quando as questões dizem respeito às respetivas câmaras".
Os conselheiros nomearam ainda, com 20 votos a favor e um em branco, Paulino Costa como representante do CI para integrar a equipa de acompanhamento do processo de revisão do Plano Diretor Municipal das Lajes que vai agora entrar na 3ª fase de revisão.

Joana Leal/RP

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