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O Diretor Regional dos Assuntos do Mar visitou ontem a ilha e disse aos jornalistas que o Executivo vai apoiar na reparação dos estragos que se verificaram sobretudo na parte nordeste da ilha, entre a Prainha do Norte e a Piedade.
Segundo Filipe Porteiro, para já foi feito o levantamento dos estragos nos portos de pesca e na orla costeira, em colaboração com o parque natural da ilha, e só depois é que o Executivo vai “avaliar os estragos e identificar as prioridades”.
Ao que a Rádio Pico apurou, em alguns locais as ondas ultrapassaram os 14 metros de altura e no porto da Ribeirinha, uma das zonas mais fustigadas pela ondulação, o mar destruiu uma estrutura de apoio à zona balnear e duas adegas.
Questionado sobre a possibilidade de algumas das construções estarem demasiado próximas da costa, Filipe Porteiro disse que “é importante não repetir erros” nesta matéria mas garantiu que os moradores nunca viram o mar tão próximo das habitações.
O Diretor Regional dos Assuntos do Mar revelou ainda que existem também registos de estragos em S. Jorge, Graciosa, Terceira e São Miguel.
Emanuel Pereira/RP
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