

Segundo o Açoriano Oriental que sita a Agência Lusa, uma denunciante de abusos sexuais na Igreja Católica acusou esta semana a comissão de instrução criada para avaliar pedidos de compensação financeira de se ter recusado a ouvi-la nos Açores, mas a comissão rejeita as acusações.
Residente nos Estados Unidos da América desde os 18 anos, a mulher, hoje com 62 anos, alega ter sido vítima de abusos sexuais, quando tinha 10 anos, por parte de um padre na ilha do Pico.
Segundo a mesma fonte, a denunciante deslocou-se na terça-feira à ilha Terceira para ser ouvida por membros da comissão de instrução, mas a reunião acabou por não acontecer.
Numa carta enviada à Equipa de Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas para a Proteção de Menores, a mulher disse sentir-se “defraudada” por não ter tido oportunidade de ser ouvida.
Em resposta a questões colocadas pela Agência Lusa, o grupo VITA e a Comissão Diocesana de Angra rejeitaram as acusações garantindo que a comissão de instrução está disponível e refuta as acusações que lhe são feitas.
Os membros da comissão alegam que “tudo foi feito para que o processo decorresse da forma prevista”, salientando ainda que um dos elementos se deslocou de propósito à ilha Terceira para ouvir a denunciante.
Lusa/AO/RP