

Entre 15 e 20 famílias portuguesas regressaram aos Açores pelos próprios meios para evitar uma deportação forçada por parte do Governo norte-americano.
A noticia é avançada pelo Açoriano Oriental que sita a Agência Lusa.
Helena Hughes, presidente do Centro de Assistência aos Imigrantes de New Bedford, indicou que o número total de famílias que deixou o país é incerto, mas garantiu que irá aumentar nos próximos meses, à medida que o ano letivo se aproximar do fim.
Essas famílias, predominantemente dos Açores, estavam em situação ilegal nos Estados Unidos e optaram pelo regresso a Portugal com receio de serem arrastadas para um processo de deportação forçada pela parte do Governo de Donald Trump, o que implicaria uma possível detenção em centros de imigração e uma potencial separação familiar.
Ainda segundo a mesma fonte, "todos os dias os agentes de imigração estão na área de New Bedford em busca de pessoas para deportar", a abordar imigrantes nas ruas e à saída para os seus trabalhos.
Helena Hughes garantiu que atualmente "não há maneiras" para estes imigrantes conseguirem regularizar a sua situação migratória e ficarem de forma permanente no país, desaconselhando qualquer pessoa a viajar para os Estados Unidos com o visto de turista e a permanecer no país além do permitido.
Lusa/AO/RP