Atlânticoline quer reforçar o número de ligações marítimas de passageiros e viaturas nos Açores

A Atlânticoline quer reforçar o número de ligações marítimas de passageiros e viaturas nos Açores durante a operação de verão, mas não sabe ainda com que barcos vai operar.
O presidente do conselho de administração da Atlânticoline, João Ponte, explicou á Agencia Lusa, que a empresa teve de lançar um novo concurso público internacional para assegurar as ligações durante a época alta só que o processo “ainda não está concluído”.
Apesar da indefinição, o administrador garantiu que a Atlânticolne vai “reforçar as ligações" marítimas de passageiros e viaturas, durante o verão, para todas as ilhas do arquipélago.
“Na operação sazonal, preveem aumentar em 7% no número de viagens, ou seja, vão realizar 530 viagens. O ano passado efetuaram 495.
O responsável anunciou também que a empresa vai aumentar a sua oferta nas ligações para as ilhas das Flores e Corvo, prevendo um aumento no número de viagens e alargando o período de estadia do navio naquelas ilhas.
A Atlânticoline está ainda a preparar o lançamento de um outro concurso público internacional para a construção de dois novos navios, para assegurar as ligações marítimas de passageiros e viaturas nos Açores, durante todo o ano.
Neste momento, está a decorrer um processo no sentido de autorizar a abertura do procedimento, mas dificilmente será possível” ter os novos ‘ferries’ a operar no arquipélago antes 2019.
João Ponte defende que dois navios “não é um exagero”, mas sim uma “necessidade”. Em fevereiro de 2014, a Atlânticoline lançou um concurso público internacional, no valor de 85 milhões de euros, para a construção de dois navios, com capacidade para transportar 650 passageiros e 150 viaturas, e atingir a velocidade de 25 nós. O concurso foi anulado, porque nenhum dos estaleiros candidatos reuniu “todas as exigências do caderno de encargos”.

Lusa/RP

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