Comissão Política do CDS-PP da Ilha do Pico lamentou falta de transparência e de seriedade do governo nos processos de reconstrução do sismo de 98

A Comissão Política do CDS-PP da Ilha do Pico lamentou, esta semana em conferência de imprensa, a falta de transparência e de seriedade do Governo dos Açores nos processos de reconstrução do sismo de 98.
Segundo Manuel Eleutério, passado 12 anos, vê-se a realidade de alguns factos concretos, pois “na Ilha do Pico existem sinistrados que foram meramente ignorados dos seus direitos”, enquanto outros “compadrios dos políticos” foram os grandes beneficiários sem terem quaisquer direitos de os ser, usufruindo “injustamente” com pompa e circunstância o dinheiro dos contribuintes.
Outra situação denunciada por Manuel Eleutério, foram as habitações novas dos sinistrados que foram mal construídas e que têm infiltrações de água.
A terminar afirmou que “promessas não faltam no momento de eleições, depois desculpam-se que não há dinheiro”, quando o Governo Regional recebe fundos comunitários desde há vários anos de cerca de 2 mil euros diariamente por cada Açoriano até 2013”. Concluiu que “não falta dinheiro para grandes projectos de desenvolvimento para São Miguel, Terceira e Faial, umas ilhas são filhas e outras enteadas”.
Ilda Silveira, casada e a morar actualmente num pré-fabricado no lugar das Sete Cidades comprovou o dito anteriormente por Manuel Eleuterio. Com quatro filhos, todos menores, aguarda pela habitação que tem direito desde o sismo. O governo deu-a como sinistrada mas até agora ainda nada foi feito como explicou Ilda silveira.

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