No sábado, Judite Barros, primeira candidata da CDU às legislativas de 30 de janeiro, esteve na ilha do Pico, realizando diversas ações de campanha. Com ela estiveram a estrutura de ilha do PCP, o candidato da ilha do Pico, Paulo Correia, e o coordenador do PCP Açores, Marco Varela.

No início da tarde, a comitiva teve um encontro com os antigos trabalhadores da COFACO, na Vila da Madalena, junto às instalações desativadas desta empresa, onde Judite Barros chamou a atenção para as promessas feitas há longo tempo e não cumpridas, esperando que as garantias dadas, quanto às majorações a entregar em fevereiro de 2022, não sejam uma ‘mão cheia de nada’.

A candidata recordou que a bancada parlamentar do PCP, que sempre esteve ao lado destes trabalhadores, tomou uma iniciativa parlamentar, no sentido de resolver a questão em sede de Orçamento de Estado de 2019, que foi liminarmente inviabilizada pelo PS e pelo PSD.

Em seguida, a caravana da CDU esteve em contacto com a população da Madalena distribuindo o manifesto eleitoral regional.

A comitiva dirigiu-se depois às Lajes do Pico, para uma reunião com a presidente da Câmara, para reforçar o conhecimento das problemáticas com que o Concelho se defronta, nomeadamente a necessidade de maiores e melhores acessibilidades e de mobilidade, para que se cumpra o que está consignado na Constituição portuguesa, mantendo a coesão nacional, a equidade e a garantia de direitos.

Após a reunião, a candidata encontrou-se com uma representação dos pescadores das Lajes do Pico e foi confrontada com os problemas relacionados com o Porto de Pescas: a falta de condições das infraestruturas de apoio à faina, a inexistência de Casas de Apresto e sanitários, as instalações da LOTAÇOR e a falta de manutenção aos equipamentos de apoio, concretamente, à grua. E também se falou das baixas reformas, que não traduzem uma vida de trabalhos e de descontos reais.

Judite Barros garantiu que os problemas dos pescadores há muito que fazem parte da agenda do PCP e da CDU, sendo necessário reforçar estas forças, junto do poder local, regional e nacional, sendo dia 30 de janeiro, uma data muito importante para que se possam reverter as políticas erradas que condicionam a dignificação real do trabalho e dos trabalhadores.

À noite, houve uma reunião de trabalho com a estrutura de ilha do PCP e da CDU para programar a última semana de campanha nesta ilha, continuando a trabalhar em equipa nas 9 ilhas do Arquipélago.