O abate de animais na Região Autónoma dos Açores cresceu 11% em 2021, o que, segundo dados da Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, faz com que o ano transato tenha sido o maior de sempre em termos de número de animais abatidos e aprovados para consumo, traduzido em 80.067 carcaças, num total 18.611 toneladas.
Na região, em 2020, a categoria abatida em maior número correspondeu aos animais considerados “leves”, ou seja, vitelos e vitelões, seguindo-se as vacas e novilhas e, por último, novilhos e machos adultos.
Em 2021, registou-se uma alteração significativa das categorias abatidas, com um aumento de 5.546 fêmeas abatidas e aprovadas para consumo, o que se traduz num crescimento de 20%.
Idêntica tendência registou-se nas categorias de machos, que embora em percentagem inferior, significa um maior peso da produção de carne na região, relativamente ao ano anterior.
No mesmo período, é ainda de assinalar o crescimento em todas as categorias dos destinos das carcaças aprovadas para consumo, designadamente, para o mercado local, traduzido em mais 177 toneladas, para as salas de desmancha regionais, em mais 1.183 toneladas e para exportação em carcaça, mais 603 toneladas.
O aumento significativo verificado ao nível do destino, salas de desmancha regionais, deve-se sobretudo à entrada de um novo operador que explora a sala de desmancha do Matadouro do Faial, processando carcaças não só desta ilha, mas também provenientes do Pico, Terceira e São Miguel, num total de 904 toneladas em 2021.
Na sala de desmancha do matadouro da ilha do Pico, recentemente concessionada a uma empresa privada, processaram 190 toneladas provenientes de animais nascidos e criados nessa ilha, em 2021.
De destacar ainda que em 2021, e tendo por base o peso, o mercado Regional consumiu 26,3% das carcaças aprovadas para consumo, as salas de desmancha 15,7%, sendo os restantes 58% expedidos em contentores.
Gacs/RP