O líder da UGT/Açores defendeu que as verbas do Programa Operacional dos Açores (POA) 2030 devem ser canalizadas para o desenvolvimento e criação de empresas na área do mar, pescas, agricultura e turismo.
Francisco Pimentel referiu a necessidade de se promover um “desenvolvimento económico através da criação de empresas, utilizando as capacidades endógenas na área do mar, pescas, agricultura e turismo”, visando “alavancar o progresso nos próximos anos”.
O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro (PSD), está a auscultar os parceiros sociais e partidos no âmbito da elaboração do Programa Operacional dos Açores 2030, em Ponta Delgada.
Para o sindicalista, através de uma aposta na iniciativa privada pode promover-se a criação de empresas e emprego qualificado de forma a que “os jovens qualificados não continuem a emigrar dos Açores”.
O dirigente quer uma aposta na economia privada, que “acrescenta mais valia aos produtos açorianos, transacionáveis, para exportar e, com isso, contribuir para gerar receitas”.
Francisco Pimentel considerou a “necessidade de qualificação e formação profissional dos trabalhadores iniciais para entrarem no mercado de trabalho”, além da formação contínua para os que já trabalham.
Francisco Pimentel defendeu ainda que as verbas a investir sejam canalizadas para o investimento de forma a aproximar os Açores das médias de riqueza nacional e comunitária.
O Programa Operacional dos Açores 2030 integra o Portugal 2030, cujas prioridades assentam em oito eixos, cada um deles com os seus objetivos estratégicos: inovação e conhecimento; qualificação, formação e emprego; sustentabilidade demográfica; energia e alterações climáticas; economia do mar; competitividade e coesão dos territórios do litoral e do interior e agricultura e florestas.
Fonte: Lusa/AO Online