O presidente da União Regional das Misericórdias dos Açores (URMA), Bento Barcelos, congratulou-se ontem com o facto das misericórdias dos Açores poderem candidatar-se a um envelope financeiro “muito considerável” no Programa Operacional dos Açores (POA) 2030.
Bento Barcelos, que foi recebido pelo presidente do Governo dos Açores, na auscultação aos parceiros sociais e partidos no quadro da elaboração do POA 2030, em Ponta Delgada, referiu que o documento “traz a expectativa da URMA poder, no âmbito da economia social, candidatar-se a um envelope financeiro muito considerável”.
O responsável espera poder usar as verbas comunitárias disponíveis na formação dos quadros das misericórdias, compostos por mais de dois mil funcionários, bem como na melhoria dos equipamentos sociais, a par de “melhores níveis de qualidade relativamente aos cuidados que são prestados”.
Por seu lado, o presidente da União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), João Canedo, declarou que pretende ser um “parceiro ativo nas políticas sociais”, representando o setor cerca de 8% do emprego nos Açores.
O responsável pelas IPSS quer ter um acesso direto aos fundos comunitários, por exemplo, aos valores para as energias renováveis, visando “reduzir os custos das instituições”.
Fonte: Jornal Açores 9